sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Deu na Folha de São Paulo: No Maranhão a família Sarney não só sofreu um revés como andou na contramão

Capa da Veja de 2002, mas que tem tudo a ver como o momento atual dos Sarney sob a batuta da "líder" Roseana, que conseguiu encolher fragorosamente, a família, o grupo dela e o PMDB maranhense em 2008.

Em matéria da jornalista Elaine Cantanhede à Folha, ao contrário de um jornalista tresloucado da Globo. com, que só escreveu bobagens em sua matéria, mostra ao Brasil a verdade dos fatos: a família Sarney não só sofreu um revés no Maranhão como andou na contramão. O PMDB maranhense, hoje sob a tutela de Roseana e José Sarney, cujo o único objetivo é ter o partido nas mãos para se manterem próximos do presidente Lula, encolheu e muito. Antes da entrada de Roseana no partido, o PMDB tinha 45 prefeitos no Estado, após a entrada dela o partido encolheu abruptamente e hoje após às eleições de domingo, só comanda 16 prefeituras.

Mais pífio ainda foi o desempenho do PMDB em São Luis, onde o candidato do partido Gastão Vieira, apoiado fortemente por Roseana, que quase todos os dias estava no programa eleitoral pedindo votos pra ele, não conseguiu passar do traço, tendo apenas 1,95% dos votos. E pior ainda, não conseguiu eleger nenhum candidato a vereador na capital. Resumo: Roseana não afundou só a própria família e o grupo dela nas urnas, afundou também o PMDB no Maranhão, e aí fica a pergunta: Que espécie de líder ela é, tão badalada pelo seu grupo político, que ao invés de fazê-los crescer, faz andar na contramão e passar vergonha nas urnas? Viram como a turma do Sarney já não consegue enganar mais ninguém, nem tendo um sistema de mídia poderoso. É a derrocada final que se aproxima a passos cada vez mais largos, e o naufrágio que começou em 2oo6 e aumentou em 2008, promete ser total em 2010.


A seguir a íntegra da matéria e o link de acesso apenas para assinantes da Folha e do Portal UOL:Eliane Cantanhede - Fim ou troca de caciques? Brasília - Novo mundo, novo Brasil. Enquanto o capitalismo se contorce com a quebradeira de bancos e a queda das Bolsas, no Brasil quem está na berlinda é o velho caciquismo político.

Na Bahia, ACM Neto é deputado federal em primeiro mandato e certamente promissor, mas ser excluído do segundo turno em Salvador foi um aviso: ele vai precisar comer muito feijão antes de assumir uma posição de liderança no Estado. O nome e a força do carlismo, sozinhos, já não dão para o gasto.

ACM, o avô, morto em 2007, era o "rei da Bahia". E não se fazem mais reis como antigamente, nem súditos. O eleitorado está mais mais disputado e diversificado, a correlação de forças é heterogênea.

No Maranhão, a família Sarney não apenas sofreu um revés como andou na contramão do que ocorreu com o PMDB no resto do país.

Sarney filiou-se ao partido para ser vice de Tancredo e foi ficando, ficando... e ficou. Agora, mais de 20 anos depois, também Roseana saiu do ex-PFL para ficar no PMDB e mais próxima de Lula.

Mas enquanto o partido é campeão em prefeituras em 14 Estados e avançou no Acre, no Amazonas, na Bahia, em Goiás, em Mato Grosso do Sul, no Pará, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, no Maranhão ele encolheu. E encolheu bem.

O reinado dos Sarney dura meio século, mas não se fazem mais reis...

Em São Paulo, Kassab é um nome diferente no cenário. No Rio, Eduardo Paes é novo em idade e em liderança, e Fernando Gabeira não é novo, mas é uma novidade.

Em Belo Horizonte, você já tinha ouvido falar em Márcio Lacerda, Leonardo Quintão ou mesmo Jô Moraes, a terceira colocada?

A dúvida é se a política está se desfazendo do caciquismo ou só trocando de caciques.

Olho vivo na Bahia, onde termina o reinado de ACM, mas Geddel Vieira Lima está babando pelo cetro e pela coroa. E pronto para ser disputado a peso de outro entre PT e PSDB em 2010.

elianec@uol.com.br

Comentário: Matéria publicada no Blog Seu Joca( seujoca.blogspot.com)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Falta que a Frente Faz

Jack Welch, o lendário CEO da GE, empresa gigante dos Estados Unidos, que, por mais de 15 anos foi seu presidente, se notabilizou por ser um grande formador de executivos e de líderes empresariais. Dizia, com sua experiência, que, se um executivo brilhante e líder promissor passasse a ter comportamento arrogante, seria dispensado. Não serviria para a empresa. Ele afirmava que o arrogante achava que tinha todas as soluções, não aceitava troca de opiniões, nem ouvia experiências bem sucedidas de outros executivos. E que tinha respostas para tudo. Assim não servia para a empresa.

Na política também é assim. O sucesso leva alguns a arrogância. E assim passam a saber de tudo, passam a se achar imbatíveis e os outros são apenas coadjuvantes com opiniões tediosas de escutar e ouvi-las é perda de tempo. Só que na política, também os arrogantes são demitidos, mas quem os demite é o eleitor, que está pouco ligando para esses iluminados. Muitas carreiras promissoras e com largo caminho pela frente se apagam com freqüência. É esse o motivo. A arrogância que sobe à cabeça dos incautos e inexperientes que se deixam levar por sucessos momentâneos, achando que vem tudo cair no seu colo sem esforço, é motivo notório de fracasso de muitos na política.

Foi a arrogância de alguns que detonou a Frente de Libertação em São Luís. Alguns por egoísmo e outros por achar que não precisavam de ninguém. Jogamos fora o óbvio, que era a manutenção do que deu certo na mais dura, difícil e emblemática eleição já realizada no Maranhão e vencida pela Frente, em 2006, na derrota de Roseana Sarney. Eu dizia que a Frente não era necessária para vencer as eleições em São Luís, porque o sentimento que tomou conta da população, de liberdade, de democracia, não aceitaria jamais a vitória de um candidato dos Sarney. Para isso, não era necessária a Frente. O que queríamos com a união era completar o processo de transição sem as feridas e as brigas do passado.

Falei ainda sobre o que tinha sido a maior dificuldade para fazer a Frente em 2006. Os maiores obstáculos vieram dos rancores deixados por antigas eleições. Isso tudo levaria à divisão e a falta de união, estopim de tantas derrotas sofridas. Era isso que queríamos evitar. Não conseguimos e o resultado está aí.

Começou com apresentação de diversas candidaturas e brigas já nas convenções partidárias em vários partidos. Essas brigas levaram a traumas nas campanhas dividindo lideranças há anos unidas na luta, com conseqüências ainda não totalmente conhecidas. Isso aconteceu em vários partidos. No decorrer da campanha, viu-se se de tudo. Não contra os candidatos do grupo Sarney, que por serem pertencentes a tal grupo, já entram sem poder de competição na disputa eleitoral. Mas contra os próprios companheiros da Frente de 2006, que passaram a se atacar mutuamente com grande prejuízo para muitas lideranças.

A turma do Sarney, a partir dessa eleição, vai se convencer de vez que ser rotulado como sarneysista é mortal para pretensões políticas nas grandes cidades do Maranhão. É o pior dos insultos. Mortal. Muito pior que os insultos largamente usados nas campanhas por alguns mais desesperados. A debandada no grupo Sarney vai ser grande até 2010, pois o declínio do poder político do clã parece tomar ritmo galopante com a saída de Lula do governo em 2010, quando termina o seu mandato. É impressionante verificar que todos os candidatos do grupo Sarney somados não chegam a 2 dígitos em São Luis. E olha que é a soma dos índices de vários candidatos. Gastão estava com 3% por cento e depois do apoio de Roseana caiu para 1%. Que apoio!

Assim, os ataques mais pesados passaram a ser entre os ex-integrantes da Frente de 2006. São ataques e críticas pesadas respondidas no mesmo tom. Isso é o que restou ao grupo Sarney, que hoje é apenas espectador da eleição de São Luís. E ele, com a esperteza de sempre, tenta se colocar para a imprensa nacional como participante ativo nessas eleições. As notas que povoam a imprensa nacional dizendo que ele está apoiando um dos candidatos são colocadas por ele mesmo para dar a impressão que não é carta fora do baralho, que não consegue mais juntar o mínimo de votos na capital e também nas principais cidades do estado.

Acerta o Dr. Peta do Jornal Pequeno quando diz que Flavio Dino não tem nada a ver com Sarney. Que em sua vida toda, ele e seus irmãos sempre combateram os Sarney e o que eles significavam para o Maranhão. Fez parte ativa da Frente em 2006 contra Sarney. Flavio só perde com esse tipo de apoio. Para que ele precisaria de Sarney? Acesso ao presidente Lula e aos ministros do Palácio ele tem. Assim como acesso livre e simpatia dos dirigentes nacionais do PT. Para que serve o apoio de Sarney? Só para perder votos!

É apenas uma jogada do experiente cacique, que assim coloca o nome dele como ainda importante no jogo político e passa a ser comentado por todos na cidade. Vira assunto. Arranja uma desculpa nacional para a sua falta de importância política na capital. Ele, que já gostou muito da implosão da Frente, luta, com unhas e dentes, para dizer que não acabou seu reinado político no Maranhão.

Erros grosseiros em pesquisas! Criar uma comissão especial no congresso!

1. A quantidade de pesquisas de opinião divulgadas no Brasil, pelos grandes meios de comunicação é mínima (duas). Em outros países como EUA, por exemplo, a imprensa costuma publicar a pesquisa do instituto contratado e apresentar também a média de cinco ou seis institutos.

2. Os erros que ocorrem durante a campanha são extremamente graves: desmotivam campanhas, motivam outras, reforçam ou debilitam patrocínios e em função desse leque de situações, chegam ao eleitor. O caso Gabeira no Rio e Kassab em SP são referências que devem ser vistas com extremo cuidado.


3. Este Ex-Blog consulta outros institutos, especialmente o GPP que permanentemente sofistica sua base amostral e a expõe a análises técnicas de estatísticos seniores. Nos dois casos, o GPP antecipou resultados que os dois institutos viriam a dar (mais ou menos), em pelo menos 15 dias. As projeções deste Ex-Blog eram basicamente pesquisas realizadas de forma adequada com as melhores técnicas disponíveis. Portanto nada tinham de adivinhação.


4. No entanto, os erros graves na boca de urna mostraram que a questão técnica precisa entrar em debate, já que nem se poderia acusar de má fé, pois a eleição já acabou.


5. Este Ex-Blog já tinha a diferença de seis pontos no sábado a favor de Gabeira. A pesquisa de sexta-feira deu vantagem para Crivella num caso -Ibope- e para Gabeira por um ponto no outro -Data-Folha. A boca de urna do Ibope apenas inverteu o que já se sabia desde o início da semana: que Gabeira estava na frente com erro de 3 pontos.


6. Este Ex-Blog desde o domingo anterior já mostrava que a diferença entre Kassab e Marta havia se reduzido a cinco pontos, enquanto aqueles institutos davam 10 pontos. E -através de grupo controle- apontava -e este Ex-Blog publicou- para um empate no dia da votação. A boca de urna do Ibope deu para Marta vantagem de 6 pontos e o resultado mostrou uma inversão com vitória de Kassab.


7. Talvez caiba ao Congresso nacional criar uma Comissão Especial de análise convidando especialistas seniores do Brasil e dos EUA e submetendo a metodologia aplicada por estes institutos a uma análise profunda. Eles não podem se negar a isso, pois se trata não de pesquisas internas, mas de pesquisas contratadas por importantíssimos meios de comunicação de alcance nacional inclusive pela TVG.


8. O consumidor tem todo o direito de ter uma informação adequada para tomar a sua decisão. Não é o que vem ocorrendo.


Comentário do Blog: Este artigo foi escrito por Cesar Maia, prefeito do Rio de Janeiro e profundo estudioso de pesquisas de opinião. E está coberto de razão. São erros tão grosseiros que traz imediatamente a seguinte conclusão: ou é safadeza ou é incompetência. No Maranhão ocorreram absurdos incontáveis. Se a população não fosse descrente delas teria sido um desastre. O congresso precisa debater o assunto e mudar o que está errado.

Votação para prefeito nas capitais: DEM e PMDB crescem. PT e PSDB caem.

1. Este Ex-Blog comparou a votação dos candidatos a prefeito, por seus partidos, em todas as capitais do Brasil. O DEM, que perdeu votos no Rio, recuperou e ampliou com a votação em SP. O PMDB, apresentando candidatos em grandes capitais como o Rio, foi o que mais cresceu entre os grandes. Segue a lista dos 13 partidos votados nas capitais para prefeito.

2. O PT passou de 5.904.043 votos em 2004 para 5.038.385 em 2008, perdendo -14,7% dos votos.

3. O PSDB, o que mais perdeu em função de SP, passou de 4.069.399 em 2004, para 3.088.093 em 2008 perdendo -24,1% de votos.

4. O DEM passou de 2.861.671 votos em 2004, para 3.406.007 em 2008 com crescimento de 19,0%.

5. O PMDB passou de 1.200.966 em 2004 para 3.532.663 em 2008 num crescimento de 194,2%.

6. O PSB passou de 1.485.075 votos em 2004 para 1.169.761 em 2008, perdendo -21,2%.

7. O PDT passou de 1.296.744 em 2004 para 379.264 em 2008 perdendo -70,8%.

8. O PL passou de 1.148.312 em 2004 para 129.698 em 2008, numa perda de -88,7%.

9. O PP passou de 910.718 em 2004 para 909.356 em 2008 perdendo 0,1%%.

10. O PPS passou de 811.191 em 2004 para 432.287 em 2008 perdendo -46,7%.

11. O PCdoB passou de 571.499 votos em 2004 para 915.532 em 2008, avançando + 60,2%.

12. O PTB passou de 467.009 em 2004, para 706.511 em 2008, crescendo + 51,3%.

13. Finalmente o PV em função do resultado no Rio, passou de 145.944 em 2004 para 1.145.914 de votos em 2008, crescendo 685,2%.

Comentário do Blog: O PT não consegue aproveitar a boa fase do Lula e do governo. Os problemas acontecidos que envolveram muitas importantes figuras do partido devem estar atrapalhando. E com as nuvens negras que começam a cobrir a economia brasileira é muito provável que a popularidade do presidente Lula não se mantenha tão alta. Sendo assim o PT não vai aproveitar a imagem do Lula em seu alge.

Avançam as forças que querem a liberdade

O resultado das eleições de domingo trouxe vários ensinamentos. Um deles é o verdadeiro poder de Lula de transferir votos. A constatação obtida através da análise dos resultados das urnas é de que só funciona o apoio de Lula a candidatos que estejam em ascensão. Mas, para aqueles que estão estagnados ou em processo de queda entre os eleitores esse apoio não funciona. Vários são os exemplos. Em Natal a candidata do PT prosseguiu em queda mesmo depois da ida de Lula e a sua participação em carreatas e comícios. A queda nas pesquisas até se acentuou depois da ida.

Muitos outros casos aconteceram país afora, como em Curitiba e em outros municípios, mas o caso mais emblemático é o de Marta Suplicy de São Paulo. Lula participou várias vezes de carreatas, comícios, passeatas e de outros atos políticos juntamente com Marta. Empenhou-se bastante na campanha, mas não adiantou. Marta no começo estava subindo e deu certo. Em determinado momento se chegou a pensar que a rápida ascensão experimentada por Marta a levaria a ganhar ainda no primeiro turno. Cresceu até atingir um pouco além do seu próprio teto. Mas, não conseguiu manter-se lá. Repetiu em três pesquisas consecutivas o mesmo número: 37%. E então, começou a cair. Quando as urnas foram abertas no domingo passado ela não estava mais em primeiro lugar. É a segunda e assim vai haver um segundo turno em ambiente totalmente inverso. Marta caindo (32%) e Kassab, que estava em último, crescendo e já em primeiro. Lula só ajudou quando a candidata do PT paulista crescia.Quando começou a cair o apoio de Lula não funcionou.

Aqui em São Luis o apoio de Lula a Flavio Dino teve efeito pelos mesmos motivos. Flavio estava em ascensão e em processo de “descoberta” pelos eleitores de São Luis. Crescia também apoiado na forte militância do PC do B e do PT. Se estivesse estacionado ou caindo o apoio de Lula expressado por depoimento no programa eleitoral não funcionaria. Não iria adiantar. No fundo os méritos são do candidato Flavio Dino, integrante da Frente de Libertação que em 2006 derrotou Roseana Sarney e tirou da família Sarney a possibilidade de voltar ao comando do Maranhão. Ele cresceu sempre, durante toda a campanha, no conceito e na aprovação dos eleitores. Se estivesse estacionado ou caindo nada aconteceria.

Caso de polícia mesmo são os institutos de pesquisa. Erram com uma desfaçatez que espanta os mais incautos. Como acreditar em pesquisas que se mostram tão descasadas com a realidade? Cesar Maia, atual prefeito do Rio de Janeiro e estudioso de pesquisas e dos métodos adotados de aferição de opinião pública, contestava o Ibope e escrevia em seu Blog que estava tudo errado e que Crivella estava fora do páreo e quem ia para o segundo turno seria Gabeira. Foi o que realmente aconteceu. E no Maranhão como acreditar em pesquisas que não acertam nunca?
O tamanho eleitoral do grupo Sarney está medido em São Luis. Somaram exatos 7.82%. A Folha de São Paulo de hoje chega a essa mesma constatação. Puxa, que força eleitoral! Desse jeito vão acabar voltando ao poder. E olha que Cutrim, Gastão, Waldir e Pedro Fernandes não são desconhecidos e estão sempre na mídia poderosa dos Sarney e são deputados com razoável atuação política. Mas, o carimbo que levam de pertencentes ao grupo Sarney é demais para qualquer um. É mortal. Quem foi temerário ao ponto de desconhecer o caráter dos eleitores mostrando ostensivamente o apoio de Roseana Sarney deve ter se arrependido amargamente como Gastão que teve apenas 1,95%.

O fato se repetiu em Imperatriz onde Ildon Marques que disputava a reeleição amargou uma contundente derrota para Sebastião Madeira. Este teve mais de 50% dos votos contra 33,11% de Ildon. Foi uma das poucas derrotas de um candidato disputando reeleição no Brasil. Foi fulminado pelo apoio do grupo Sarney e pelas enormes qualidades de Sebastião Madeira.

Castelo e Flavio são do mesmo grupo político que esteve junto derrotando Roseana Sarney em 2006. Não adiantam as estripulias do senador José Sarney tentando colocar para a crédula imprensa nacional que está no jogo político de São Luis. O grupo Sarney acertou em reunião que vai constranger Flavio Dino aderindo em massa à sua candidatura. Esperem para ver. Mas isso não muda o Flavio que não tem nenhuma semelhança nem nunca na vida usou os métodos do grupo Sarney. Querem convencer a platéia de que estão elegendo Flávio Dino. Aqui não cola essa pegadinha.

Qualquer um dos dois, Castelo ou Flávio Dino, tem amplas condições de vencer e fazer um bom governo. E contará com o apoio do governador Jackson Lago.

Os partidos que formaram a Frente de Libertação em 2006 elegeram 121 prefeitos. E são mais 23 prefeitos que estão abrigados em outras siglas, mas que estão juntos conosco. Portanto são 144 municípios que apóiam o governo do estado. Ou seja, 2/3 do total. Eles fizeram 1/3.
Resultado muito bom.